O tal poder a que me refiro pode muito bem ser redefinido como o "poder da gostosura", mas chamem do que quiser, tesão, charme, beleza, etc, etc, não importa, o assunto que quero falar agora é simples: como a aparência ou a forma com a qual nos apresentamos pode mudar a reação do mundo à nossa volta.
Resolvi falar sobre isso hoje porque me peguei imaginando a seguinte cena: uma morena de olhos azuis linda, charmosa e totalmente "fuck me style" concorrendo a uma vaga de emprego com um sujeito baixinho, calvo e que se veste mal, quem ganharia a vaga?
Nem pensem em me acusar de machismo ou de ser simplório, você que imaginou que a gostosa seria "burra" e o "baixinho" inteligente e mais qualificado só porque eu não mencionei isso no parágrafo anterior é que foi.
Num cenário em que ambos tenham qualificações semelhantes, equivalentes, a boazuda leva a vaga simplesmente porque passa uma imagem de sucesso mais convincente do que o baixinho? Ou o baixinho levaria porque parece ser mais inteligente? Lembrem-se: ao contrário da propaganda, imagem é tudo.
Percebem aí como essa situação é uma via de mão dupla?
Não creio que mulher bonita tenha que ser burra e nem que uma inteligente precise ser feia. Poderia dar uns mil exemplos aqui que contrariam essa tese que, pra mim, é totalmente furada. Falo isso porque volta e meia me vejo no meio de uma discussão na internet e sempre aparece uma gostosa p* da vida comigo. Seja por conta das minhas opiniões "polêmicas" ou porque veio defender algum "amigo" ofendido, noto que a minha disposição de pular com o pé no peito de uma bonitona é bem menos presente do que quando se trata de um narigudo com cara de Ren e Stimpy.
Será que, às vezes, ela não preferiria ser tratada como uma pobre mortal e levar uma saraivada de esculhachos? Deve ter hora que sim, afinal, não deixa de ser uma forma de julgar, não é?
"É boa demais pra ser xingada fora de um contexto mais...íntimo".
Tudo bem que uma gostosa entra de graça aonde quiser, fura fila, ganha drinks, arruma carona pra ela e até pras amigas mocréias, enfim, desfruta de facilidades que ninguém reclamaria. Lembro da Julia Roberts fazendo Erin Brockovich e explicando no filme como conseguiu para o seu chefe uns documentos que pareciam impossíveis com um simples "eu tenho peitos". Mas o que às vezes me pergunto é: será que não tem horas que elas gostariam simplesmente de ser pessoas passíveis de filas, programas de índio e até alguns "nãos"? Que a beleza não fosse um diferencial determinante?
Ainda que seja só pra ver como é a vida "do lado de cá"?
Acho que elas gostariam sim, porque não conheço uma gostosa que não tenha uma quedinha por algum sujeito que conseguiu por alguma razão lhe dizer não.
Resolvi falar sobre isso hoje porque me peguei imaginando a seguinte cena: uma morena de olhos azuis linda, charmosa e totalmente "fuck me style" concorrendo a uma vaga de emprego com um sujeito baixinho, calvo e que se veste mal, quem ganharia a vaga?
Nem pensem em me acusar de machismo ou de ser simplório, você que imaginou que a gostosa seria "burra" e o "baixinho" inteligente e mais qualificado só porque eu não mencionei isso no parágrafo anterior é que foi.
Num cenário em que ambos tenham qualificações semelhantes, equivalentes, a boazuda leva a vaga simplesmente porque passa uma imagem de sucesso mais convincente do que o baixinho? Ou o baixinho levaria porque parece ser mais inteligente? Lembrem-se: ao contrário da propaganda, imagem é tudo.
Percebem aí como essa situação é uma via de mão dupla?
Não creio que mulher bonita tenha que ser burra e nem que uma inteligente precise ser feia. Poderia dar uns mil exemplos aqui que contrariam essa tese que, pra mim, é totalmente furada. Falo isso porque volta e meia me vejo no meio de uma discussão na internet e sempre aparece uma gostosa p* da vida comigo. Seja por conta das minhas opiniões "polêmicas" ou porque veio defender algum "amigo" ofendido, noto que a minha disposição de pular com o pé no peito de uma bonitona é bem menos presente do que quando se trata de um narigudo com cara de Ren e Stimpy.
Será que, às vezes, ela não preferiria ser tratada como uma pobre mortal e levar uma saraivada de esculhachos? Deve ter hora que sim, afinal, não deixa de ser uma forma de julgar, não é?
"É boa demais pra ser xingada fora de um contexto mais...íntimo".
Tudo bem que uma gostosa entra de graça aonde quiser, fura fila, ganha drinks, arruma carona pra ela e até pras amigas mocréias, enfim, desfruta de facilidades que ninguém reclamaria. Lembro da Julia Roberts fazendo Erin Brockovich e explicando no filme como conseguiu para o seu chefe uns documentos que pareciam impossíveis com um simples "eu tenho peitos". Mas o que às vezes me pergunto é: será que não tem horas que elas gostariam simplesmente de ser pessoas passíveis de filas, programas de índio e até alguns "nãos"? Que a beleza não fosse um diferencial determinante?
Ainda que seja só pra ver como é a vida "do lado de cá"?
Acho que elas gostariam sim, porque não conheço uma gostosa que não tenha uma quedinha por algum sujeito que conseguiu por alguma razão lhe dizer não.
Por: Marcus Vinicius
FONTE: www.contracorrenteza.com
Esse texto postei para aqueles que leram o post de agosto/2011 “Ó beleza! Onde está tua verdade?” escrito por mim. O autor deste post de hoje, Marcus Vinícius comenta o mesmo tema e achei valiosíssimo compartilhar aqui. Eu não estou sozinho nesta opinião...
ResponderExcluirOie. Gostei do texto..claro que beleza e inteligencia podem andar juntas, mas as vezes acho que essa combinação não dá tantos resultados como aquela "beleza + mente vazia"...talvez porque mentes vazias são mais faceis de manipular? E as pessoas inteligentes e bonitas que não são valorizadas pela inteligencia e sim so pelo corpo? Numa sociedade de aparencias..nem sempre a mente ganha da aparencia...infelizmente.
ResponderExcluirAdorei o texto, super revelado como uma crônica até. Se trata exatamente de um assunto que a gente vê circundando por ai dia após dia.
ResponderExcluirJulgamentos precipitados? pois é.
Grandes observações as suas, concordo bastante.
Mente e beleza andam juntas? acho que isso sempre será uma questão é bem impassóvel poder definir de cara, o que é real ou não...
abraço,
Aninha - Ofício dos Livros
É Ana, em relação a beleza x inteligencia, tem ums post sobre isso:
ResponderExcluirhttp://umlugarescuro.blogspot.com/2011/08/beleza-ou-inteligencia.html
Não li o post aqui referido, mas, gostaria de deixar minha opnião sobre ese que li.
ResponderExcluirNinguém quer ser tratado como um pobre mortal meu caro...
ResponderExcluirPobres mortais são desprezados, não valem o preço de uma banana, pois, a moda cotidiana é não confiar em ninguém, nem no próprio nariz...
quanto mais na ciranda urbana, de quanto menos você vale, ou principios vc tem, mais eu gosto de vc, pois, quanto mais virtudes voce apresenta, mais minha inveja corrói e mais atento e oportunista eu serei pra te passar trás...
mesmo inconscientemente... ou no simples sibilar dos panos...
Se as gostosonas e oferecidas de plantão, gostariam de ser assim tratadas por um dia, eu não sei.. mas sei que nesses lugares mais improváveis do meu brasilzão, existem milhares de mulheres que se passam por normais, brincam de serem humanas, e festejam por ter no coração, uma frestinha de
amor, que faz tudo ter mais cor, e que faz as pessoas acreditarem, que é sim possível, ter se não, um mundo, um dia melhor, quando seu caminho incerto cruza com o olhar atento e com o coração aberto dessas pessoas simples... a beleza em demasia é vaidade, a vaidade na medida certa, talvez seja, apenas, amor...
Todos gostam de serem paparicados, cortejados, mimados e por aí vai..mas, o ultrapassar da conta, o ser quem vc não é, aparentar mais do que pode ter, talvez seja apenas um reflexo controverso da personalidade escondida,
que sonha em um dia se iluminar e ser aceita além da frugalidade, um pedido de socorro que é levado por todos os altos falantes, mas, em uma frequência, que somente os surdos conseguem ouvir...
Se hoje tudo é banalidade, é pq, se é sexo e corpo bonito que vc julga que farão de vc um rei, e que de algum modo lhe farão conhecer o amor, eu possuo, e se eu tenho, possuo, e meu produto é bom, vc produz o dinheiro, que enquanto grande
parte da sociedade julga ser o começo, meio e fim da busca pela felicidade e satisfação pessoal (e que pra mim, nada mais significa do que segurança e enorme responsabilidade)
vc finge ser feliz comigo e não se importar com o dinheiro, eu finjo te amar e ser feliz contigo, enquanto teu dinheiro me traz a felicidade dos prazeres inimagináveis, pura realização dos meus mais absurdos caprichos... Mais ou
menos assim que funciona, ou não?
*trouxer
ResponderExcluirÉ bom saber que minha percepção não é única Anônimo, concordo com suas palavras. Principalmente com o “reflexo controverso da personalidade escondida,
Excluirque sonha em um dia se iluminar e ser aceita além da frugalidade, um pedido de socorro que é levado por todos os altos falantes, mas, em uma freqüência, que somente os surdos conseguem ouvir.” A propósito, você escreve muito bem, se puder me escrever um e-mail, gostaria de conversar mais com você. Obrigado pela participação no blog!